
No Brasil cerca de 1 a cada 50 pessoas sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e por volta de 30% se recusam a buscar tratamento. Este transtorno se caracteriza por constantes obsessões e compulsões que perduram no cotidiano da pessoa.
As obsessões se caracterizam por impulsos e pensamentos repetitivos sem que o sujeito consiga os controlar, como a simetria de objetos e questões de limpeza e higiene. Já as compulsões são as manifestações físicas dessas obsessões, como lavar as mãos várias vezes, checar se trancou uma porta repetidas vezes, evitar pisar no rejunte dos azulejos, medo de fazer escolhas com sentimento de que isso causará alguma desgraça iminente, entre outros.
As pessoas que passam por esse transtorno, normalmente tem consciência de que esses hábitos são fora do normal, embora não procurem ajuda por medo do julgamento alheio e, muitas vezes, desenvolvem também depressão. As causas deste transtorno são diversas, podendo ser de causa biológica por questões genéticas, ou por questões psicológicas como resultado para lidar com inseguranças, traumas ou ansiedades.
Para o diagnóstico é preciso que a pessoa busque um psiquiatra e psicóloga(o), sendo que o tratamento, geralmente, envolve medicamentos e também terapia, visando modificar os comportamentos repetitivos e obsessivos. Passar pelo processo de psicoterapia é muito importante, pois a pessoa desconstrói o medo do julgamento alheio e do preconceito para com si mesmo, ao compreender que possui um transtorno, que assim como uma doença física não é alvo de julgamentos.
Os familiares e amigos de alguém que tem TOC não devem culpá-lo pelo que está passando, mas sim incentivar o outro a iniciar e manter o tratamento, e sempre dar apoio. Quando se nota que as manias de uma pessoa têm interferido em sua qualidade de vida e se tornado excessivas, é importante alertar e auxiliar o outro em busca de ajuda.
Após o diagnóstico, o tratamento mais assertivo pode ser indicado apenas pelo terapeuta e/ou psiquiatra, embora possamos citar aqui algumas formar de lidar com este transtorno. Em primeiro lugar, é importante que a pessoa tente identificar as suas obsessões e aceita-las, não se esforçando para lutar contra ou tentar afastá-las, buscando não se importar com elas é uma forma de dar menos “poder” a estes pensamentos, convivendo com eles sem que estes se tornem o centro da vida desta pessoa.
Eu sou Bianca Bravo, psicóloga em Petrópolis, realizo psicoterapia online e presencial em meu consultório de psicologia que fica localizado no centro da cidade de Petrópolis. Terapia para adolescentes e adultos, entre em contato para saber mais.
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